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Obesidade infantil

 Olá amigos.

A nossa pediatra – a Dra. Cristina Guttilla recomenda um filme muito educativo e divertido sobre a obesidade infantil, criado pelo nosso querido  amigo Ivo Minkovicius.

“Nos últimos anos a obesidade tornou-se um problema de saúde pública. Além do estigma psicossocial acarretado pela obesidade, as complicações clínicas e metabólicas geram um grande número de atendimentos nos serviços de saúde. Podemos citar as repercussões da obesidade como hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, apnéia do sono, neoplasia de mama, cólon e reto.

É importante ressaltar a complexidade do assunto, pois a obesidade tem uma etiologia mista, na qual contribuem vários fatores que não têm ações independentes, portanto sofrem influência entre si.

A obesidade está ligada a uma predisposição genética e  fatores ambientais, como o hábito alimentar da família. O estilo de vida das pessoas influi fortemente quando o assunto em pauta é a obesidade. Assim, o sedentarismo aliado uma dieta hipercalórica, a ausência de regularidade no horário das refeições são fatores que de forma isolada ou combinada contribuem para o desenvolvimento da obesidade. O vínculo emocional mãe-filho afeta a nutrição da criança, pelo modo com que a mãe, demonstrando afeto ou preocupação, oferece alimentos como “prêmio” ou compensação. Dentre esses, o estilo de vida deve um componente importante na gênese da obesidade, pois este define os hábitos e costumes das crianças e adolescentes e os consolida nos pais. Esses hábitos e costumes podem ser elencados: não possuir horários fixos para comer; quantidade de comida preparada por refeição; qualidade da comida em relação à porcentagem de carboidratos, gorduras e proteínas;  número de refeições consumidas diariamente; quantidade de alimentos consumidos em cada refeição relacionada aos horários das mesmas; hábito de comer entre as refeições e  a qualidade e quantidade dos alimentos ingeridos nestes intervalos.

A mãe desempenha papel fundamental no aprendizado nutricional do filho. Esse aprendizado se desenvolve de forma ativa, quando a mãe realiza o controle da dieta da casa  e de forma passiva,  através da observação da criança quanto aos hábitos nutricionais da mãe ou da família1,20.

O aconselhamento e orientação das mães no   preparo e manuseio dos alimentos poderia determinar a efetividade de uma medida simples, como por exemplo orientação nutricional, no controle de um sério problema como é a obesidade22.

Assim, buscar os hábitos alimentares da família entre as mães de crianças obesas e definir o estado nutricional das mães dessas crianças ou adolescentes nos possibilitaria a  identificação  de alguns fatores  de risco para o desenvolvimento da obesidade na criança ou no adolescente.

Autor: Paulo Cavalcante Muzy

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